Coisas alegres parte II
Bom, já que comecei a contar minhas histórias alegres, vou contar também como foi que conheci o meu outro gato... o Harry. Ele tem pinta de Garfield, ama comer e dormir... e quando dorme, adora se encostar em mim. Esse gato é muito chique... tem até página no orkut!!! Sua história comigo começou quando eu caminhava displicentemente numa manhã de abril de 2005 (na verdade, não era tão displicentemente assim... estava numa de minhas tantas fases de fazer exercícios, que ainda me dá de vez em quando, dura por algumas semanas e depois desaparece...). Estava eu passando em frente a um clube perto de casa, quando vi algo se mexendo no meio de uns papéis... vi um bichinho cinza, que achei ser um rato, fiquei curiosa e fui mais perto para ver... era um gatinho pequeno, sujo e bem maltratado. Pedi ao guarda do clube para me deixar entrar para ver o gatinho, e ele gentilmente consentiu (deve ter pressentido o tamanho da encrenca, caso não deixasse). Esse pequeno gato já era um valentão pois, apesar de estar bem fraquinho, ainda teve o atrevimento de me fazer "fu"... achei graça de sua valentia, mas também fiquei morrendo de dó. Foi então que corri para uma banca de revistas, peguei uma caixa, umas folhas de jornal velho e voltei para pegar o bichinho. Levei o cara direto para uma veterinária, amiga minha, que fez um prognóstico meio sombrio para o pobre. Disse que ele estava tão desidratado que poderia morrer até mesmo com o soro... eu decidi tentar salvar sua vida, mesmo com esse risco, pois não me restava outra alternativa. Ou tentava, ou tentava. Ele foi colocado no soro, ficou horas em observação, que depois virou dias, e só pôde ir para casa depois de uma semana de cuidados intensivos. Ainda bem que o prognóstico foi incorreto. Eu e minhas filhas (uma delas está na foto) levamos o gato para casa e ele foi se ambientando aos poucos, se acostumando com os muitos carinhos que recebia, aos novos irmãos que conhecia — embora tenha levado tempo para ele confiar no nosso amor, com certeza deve ter sofrido muito na mão de outras pessoas... mas isso tudo é passado. Seu primeiro nome foi Toulose, mas sinceramente não combinava com seu estilo Garfield de ser. Hoje ele é o Harry, meu peludão cinza mais lindo do mundo. Ele me ama de paixão, e eu também sou louca por ele. Meu marido até fica enciumado, mas eu morro de rir com isso. Às vezes o Harry se esconde embaixo da cama na hora de dormir, e quando o meu marido adormece, ele sobe de mancinho na cama, se aninha nos meus braços e fica ronronando de felicidade até dormir também. Esse é o Harry, o meu gato "mala" mais maravilhoso que existe.
Maltratar os animais não leva a nada... Sorte do Harry ser encontrado pela Nanci. ;)
ResponderExcluirMais uma linda história!
bjOs